Bom dia Brasil,
Boa tarde Berlim,
Boa noite Japão
A projeção deste corpo/obra é buscar compreender a não-binariedade(NB) e mais do que isso, como devemos compreender a liberdades desses corpos. A dualidade extremista onde presenciamos contos e conflitos entre: Vênus e Marte, Isis e Osíris, Afrodite e Zeus promovendo e reafirmando a necessidade de haver distinção e necessidade da mesma entre o amor e o ódio. Sentimos assim a necessidade de dar luz para que esses corpos em meio a ausência dessa multiplicidade afetiva, cultural e social possa ser transpassada e atravessada por todos sem mais distinções ou subdivisões. Em busca dessa transgressão poderei emergir em consequência da vivência, de forma humana, natural e não sistemática ou institucional para assim de fato romper com as normatividades, violências e tantas outras imposições aglomeradas em diversos corpos. Dito isso, estaremos sempre em busca de conexões, ancestrais, cósmicas e viscerais para a retratação das mesmas, em mutua reflexão.
O Nus começou na cabeça do fotografe @ohmamor ao não entender-se dentro de seu próprio corpx, uma leve disforia que levava a questionar o padrão e viraliza-lo. Essa transgressão com sol em aquários, vem por essência o retrate ao corpe excluido, que vivenciou a margem de uma sociedade sádica e percebeu a partir da rotina que conviveu no munde underground, a vida da Performer Fran Burle Marx o inspirou, e assima retrata-la percebeu uma mudança na mesma, o cenário pode ser qualquer lugar mas chamou de “Jardins de Burle Marx”, esse com toda sua imensidão imerso em sua flora fetishista nos jardins do Hydepark, nesta relação entre o desejo e o concreto/vegetal sobre uma nova visão e retrato do corpo, uma camuflagem fitomórfica. Onde encontramos em nós mesmxs o alento e afete necessários para que possamos sermos esses nossos Nus.
A autenticidade da sua proposta vem da fusão de influências declaradas e verificáveis ao ver a fotografia como objeto de transformação, escrevendo a historia dessas pessoas através de seus corpos com a inspiração na espontaneidade orgânica da natureza recriando jardins cuja arquitetura encontra uma resposta intuitiva na associação com Deleuze e o conceito de caosmose (caos + cosmos). Não importa o lugar ou hora você pode ser o que quiser ser, seja!
Trago uma proposta de vivencia em RETRATADA em película e para alem da técnica a forma de aproximação e afeto entre os seres, trazendo artistxs que seriam fotografadxs em películas de 35mm a 120mm (ou com sua camera digital mesmo) contando a história desse encontre, retratando as vivências com cada artista e sua particularidade. Livres para se despir vestuário (ou não) e com a maquiagem recriar rostxs. Toda essa imersão onde nos encontramos em um paraíso ao deixar a mostra visceral de ossos, desejos e também fetiches entrando em contato e contraste das folhas desses jardins, esse recanto, o mesmo lugar onde podemos tivemos a afirmação do despertar de nossas vidas em comunhão. Essas dualidades entre Flora e Osso, Amor e ódio, é exatamente onde sentimos e percebemos, tudo de fato morre e também é onde tudo se cria, inclusive reconstrói.
Me desperta assim o desejo de mostrar a Fran o nosso paraíso que são as referências de seres/entidade desta e de outras terras que trocam fluidos e sensações, então de uma forma burlesca, que a atrai, mostro amigos, amores, inspirações e aspirações. Promovendo o contato e estabelecendo a troca mais consistente, humana e natural que a arte e a mulher podem dar, incluso todo sentimento visceral e atmosfera de união por um fio umbilical ao ser dada à luz a um ideal.
Neste momento tomo consciência de que há diferença e do espaço de fala, perspectiva e realidade da Fran, pois como homem branco, fluido e eternamente na busca pela reconstrução, me proponho a retratar, me despindo das amarras, farei com que um pouco de cada um dos nós, mesmo diferentes, ao fazermos a passagem para outros planos nos tornamos materialmente a mesma poeira estelar, o mesmo osso, a mesma flora, afirmando o mesmo fim da matéria. Convido assim a derrubar as paredes da psicanálise atingindo os seres envolvidos e relacionando isso as linguagens desses artistas, que já o fazem, desmembrando a normativa e atingindo assim a desconstrução do padrão ao encontrar no outro uma forma de sermos o nós neste jardim espiritual, este lugar, neste espaço, nossa conexão às inspirações refratadas para vivenciar, sentir e ilustrar essa troca, sendo retratados e me retratando imersos em nossa natureza a mesma divina e psicanalítica.
CITAÇÕES DO JARDIM
sobre cada encontro
"Poeira, água, lama, a captura do movimento, a calcificação do momento. Corpo em transmutação, buscando o desenvolvimento através da criação. Dando saltos dimensionais para observar, improvisar, adaptar, construir, permanecer. Juntando forças para compartilhar o infinito tempo da imagem parada e invertendo os pontos de vista a favor de engrandecer. Corpo coxia, cortina fechada, o espelho reflete o escuro da plateia. O ensaio, é a melhor parte, o processo, a materialização da idéia qual segue sendo objeto transformador de transformação."
MANDARINO, João - Bailarin, capoeirista, amado.
"fluidos que vem e vão
à deriva da culpa cidade
expurga o que a mente enche
pela transparência das janelas
a alma em pequenas mortes
subterfúgio às tempestades
invadem nossos corações como represas
até o apogeu da lua
gozo branco ao nascer do dia"
"o silêncio gozo das manhãs
água morna despertando a pele
entre o frio da madrugada e o calor hedônico das paixões
propriedade privada é o corpo soberano ao pensamento
cagar-se-à do líquido sofismo a te envenenar
para enveredar o sólido vazio à aurora"
PRADO, Caio - Cantore, Brada, retumbante.
"Em cima de tantos milênios de machismo e dominação! Buscamos o Homem cósmico, com os pés fincados no planeta, mas a mente e espiritualidade livre a vagar, pesquisar e se transformar com todas as informações contidas no inconsciente coletivo e no cosmos desde o início do universo e no caminho que esse universo vai, pois podemos juntos guiá-lo a formas mais evolutivas de ser….Com toda dor e sofrimento necessária para essa libertação!”
TONELLI, Bayard - Dzi Croquettes - mais crocante - e alma encantada.
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CONTAMOS CONUSCO.
AGRADECIMENTOS
IN ENGLISH
Good Morning Brazil,
Good Afternoon Berlin,
Good Night Japan,
Here I present to you the brand new project nus
The projection of this body/work is to seek to understand non-binarity (NB) and more than that, as we must understand the freedoms of these bodies. The extremist duality where we witness tales and conflicts between: Venus and Mars, Isis and Osiris, Aphrodite and Zeus promoting and reaffirming the need for distinction and necessity of the same between love and hatred. We therefore feel the need to give light to these bodies amid the absence of this affective, cultural and social multiplicity can be transroasted and traversed by all without further distinction or subdivisions. In search of this transgression I can emerge as a consequence of the experience, in a human, natural and non-systematic or institutional way so as to actually break with the norms, violence and so many other impositions agglomerated in various bodies. That said, we will always be in search of connections, ancestors, cosmic and visceral for the retraction of them, in Mutua reflection.
I bring a proposal of timeline, multimedia, with entities, plants, and human beings photographadxs in films from 35mm to 120mm telling the story of this meeting, depicting the experiences with Fran Burle Marx in a noir climate P&B. In a cutout of the life of this warrior I realized in the same Fran, that I met 10 years ago, a lack of contact with her nature and then I try to take her to the park without objectify her body, but from the interaction between nature and her fetishist objects that I commonly found in her home , this encounter between the fullness of fetishist pleasure with the cosmopolitan nature and concreteness of Hyde Park, aroused me thus a disturbance. All this immersion where I find myself in a paradise by leaving the visceral show of bones, desires and also fetishes by contacting and contrasting the leaves of these gardens, this nook, the same place where we can have affirmation of our lives in communion. These dualities between Flora and bone, love and hatred, is exactly where we feel and perceive, everything in fact dies and is also where everything is created, including rebuilds.
It awakens Me thus the desire to show Fran our paradise that are the references of beings/entity of this and other lands that exchange fluids and sensations, then in a burlesque way, which attracts her, I show friends, loves, inspirations and aspirations. Promoting contact and establishing the most consistent, human and natural exchange that art and woman can give, including all visceral feeling and atmosphere of union by an umbilical cord when given to the light to an ideal.
"Upon so many millennia of machismo and domination! We seek the cosmic man, with his feet on the planet, but the mind and free spirituality to roam, research and transform with all the information contained in the collective unconscious and in the cosmos from the beginning of the universe and on the path that this universe will, because We can together guide you to more evolutionary forms of ser....Com all the pain and suffering necessary for this liberation! "
"Dust, water, mud, the capture of movement, the calcification of the moment. Transmutation body, seeking development through creation. Giving dimensional jumps to observe, improvise, adapt, build, stay. Joining forces to share the infinite time of the still image and reversing the views in favor of magnify. Body Coxia, curtain closed, the mirror reflects the dark of the audience. The essay, is the best part, the process, the materialization of the idea which follows being transforming transformer object. "
from The nude Garden: TONELLI, Bayard - Dzi Croquettes -more crispy- and enchanted soul and MANDARINO, João- Dancer, Capoeirista, sweetheart.
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